Governo do Rio de Janeiro constrói habitações com pré-moldados em aço Região serrana deve receber 694 casas que serão doadas às famílias vítimas das chuvas de 2011 Carlos Carvalho, da revista Infraestrutura Urbana O Governo do Rio de Janeiro está construindo 694 casas na região serrana do Estado para abrigar as vítimas das chuvas ocorridas na região, em 2011. As moradias serão doadas para as famílias desabrigadas de seis cidades: São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro, Bom Jardim, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, município que tem suas obras mais adiantadas e deve receber 150 residências entregues em março. As casas estão sendo construídas no sistema mobile steel, no qual módulos metálicos autoportantes constituem painéis estruturais do tipo sanduíche (aço galvalume + poliuretano), que formam as paredes internas e externas da casa. Os telhados também são constituídos de chapas do tipo sanduíche de aço galvalume, preenchidas por poliestireno expandido (EPS). No total, 78 peças pré-fabricadas na indústria compõem os 39,41 m² da casa, divididos em sala e cozinha, dois dormitórios e banheiro. As instalações elétricas e hidráulicas também são compostas por conjuntos pré-fabricados na indústria. "O kit elétrico é composto por chicotes e os ramais já vêm prontos, com os terminais e as fitas isolantes para o acabamento", diz Visconti. A fiação da casa é embutida nos painéis, que já contêm conduítes por onde passam os cabos elétricos. As instalações hidráulicas se concentram na região do banheiro, segundo Visconti. "Este é o único cômodo da casa que recebe um forro de PVC, que fica nivelado à altura de 2,60 m. Em cima desse forro é instalada uma caixa d''água de polietileno ou fibra de vidro de 500 l", diz o engenheiro. A parede que faz a divisa entre o banheiro e a cozinha é chamada de parede hidráulica. É nela que se concentra toda a tubulação hidráulica da habitação modular. Segundo o engenheiro civil Diogo Visconti, da Irmãos Fischer, empresa responsável pela tecnologia, "a grande vantagem da utilização deste método na construção das casas é a rapidez na montagem do sistema, que permite a entrega de uma unidade pronta em apenas quatro dias", explica. O Governo do Rio de Janeiro contratou a construtora Cohabita via pregão presencia,l do tipo menor preço, e a empresa receberá R$ 39 milhões para a construção dessas casas na região serrana. Cada unidade modular tem um custo de, aproximadamente, R$ 57 mil. "Trabalhamos com um valor aproximado 20% abaixo do de uma construção em alvenaria convencional", completa Visconti.
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